Gestão do tempo no Home office

    Nenhum dia deve passar sem que aconteçam melhorias!

    Embora  motivadora, essa frase incomoda um pouco, não é verdade? Talvez seja porque diante de tantos afazeres a nossa mente fica condicionada a repetir ações de forma automática, sem abrir espaço para criar oportunidades de melhorias profissionais e pessoais.

    Quem nunca se sentiu frustrado ao chegar no final do dia e perceber que não havia feito nem 30% das tarefas que pela manhã havia programado? Na verdade, tudo que a gente queria é ter mais algumas horas no dia para finalizar nossas pendências. 

    Um grande conflito se forma: Como vou melhorar aquilo que eu faço se não tenho tempo nem para executar o meu trabalho? De fato, esta sensação de falta de tempo perpassa por vários elementos antes se materializar em estresse, cansaço e improdutividade. 

    Podemos fazer uma lista enorme desses elementos que aqui vamos chamá-los de “ladrões do tempo”. Vão desde a falta de prioridade do que deve ser feito até ao completo vício nas redes sociais. 

    Vamos começar fazendo uma análise sobre a palavra prioridade. Navegando pelas diversas fontes que definem o termo, nos chama a atenção este: “Estado de quem ou do que ocupa o primeiro lugar”. Para começar, não é uma tarefa fácil determinar o que deve vir primeiro. Isso implica necessariamente na capacidade de tomada de decisão que cada um de nós desenvolvemos. Neste momento, é importante refletir se nós fomos preparados durante a nossa formação escolar e familiar para atingir esta competência.  Apenas com esta reflexão, nós poderíamos discutir durante horas sobre os problemas que são gerados quando não há critérios claros que me levam às prioridades do cotidiano. 

    Outro elemento que “suga” o nosso tempo é a necessidade inventada a partir das redes sociais físicas ou virtuais. Relacionamentos sempre foram e são benéficos para o ser humano, mas essa máxima tem sido repensada nos últimos tempos. Algumas pesquisas recentes mostram como as pessoas se tornam improdutivas e estressadas  quando sentem que precisam responder a cada “som de alerta” que chega nos seus smartphones e computadores.  Aqui vai algo que pode te aliviar um pouco sobre este assunto: “não, você não precisa responder a tudo e a todos”.

    Trabalhar a partir de casa passou a ser a realidade para muitos profissionais. E, muitos de nós não estávamos acostumados com essa “liberdade” de realizar atividades com foco na entrega e não no processo. Talvez isso tenha assustado principalmente as pessoas que possuem baixa capacidade de autogerenciamento.

    O que podemos concluir a partir disso é que, de fato, a gestão do tempo vai além de utilizar ferramentas e técnicas para dominar o nosso cronograma de atividades. Trata-se de uma readequação no modo como enxergamos as nossas prioridades. Conciliar vida profissional e pessoal agora tem um significado diferente e está atrelada à competências como: comunicação, tomada de decisões  e inteligência emocional e social.  Acredito que assim, desenvolvendo e dominando essas habilidades e competências, podemos eliminar esses ladrões do tempo e  fazer com que o trabalho a partir de casa não seja o motivo do nosso adoecimento.

    Artigo de autoria do Prof. Roger Antônio Rodrigues.

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