Alimentação saudável na escola: qual a importância dela para o dia a dia escolar?

    Introdução

    A alimentação saudável é um assunto que vem ganhando bastante espaço nos assuntos do nosso dia a dia. Mas você conhece os benefícios e a importância de manter uma alimentação saudável para as crianças na escola?

    Parece exagero, mas comer adequadamente influencia até mesmo no aprendizado da criança. Além disso, existem vários outros benefícios de começar desde pequeno mostrando a importância de consumir alimentos de verdade e deixar as calorias vazias de lado.

    E se você quer ser um nutricionista focado em cozinhas industriais e escolares, é pai, mãe ou pedagogo e pretende cobrar da escola sempre um posicionamento coerente para ajudar na nutrição dos pequenos, vem com a gente nesse texto super bacana!

    Por que a alimentação saudável na escola é importante?

    A nutrição infantil não se restringe ao fato de manter a criança bem alimentada e pronto. Ela está ligada a diversos itens, imprescindíveis para o desenvolvimento corporal, motor e intelectual.

    E por que isso acontece? Então vamos à explicação: no período em que somos crianças, é exigido um pouco mais do nosso corpo.

    Nessa fase, o crescimento está acontecendo a todo vapor. Além disso, ainda estudamos, desenvolvemos nossas habilidades motoras, aprendemos a ler, escrever, calcular, praticar exercícios e tem que sobrar um tempinho para brincar com a galera… enfim, estamos descobrindo o mundo!

    Isso faz com que o corpo gaste mais energia e sem estar bem nutrido, fica impossível ter pique para fazer tanto. E o resultado de uma criança mal nutrida você com certeza conhece: atraso no desenvolvimento psicomotor e corpóreo, falta de atenção na aula que resulta no atraso intelectual e vários outros inconvenientes que vão surgindo.

    Outro argumento importantíssimo sobre a alimentação balanceada e saudável na escola, é que na infância é que criamos preferências alimentares. E quando a criança aprende a comer direito, reduz o risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, deficiências imunológicas, obesidade, entre outros problemas...

    Ou seja, se quando criança a pessoa tiver hábitos ruins, a saúde vai cobrar lá na frente, porque depois de “velho” fica bem mais difícil se acostumar e passar a gostar de coisas que você não aprendeu a saborear desde pequeno!

    Isso sem contar as tão temidas doenças autoimunes, que podem ou não se desenvolver de acordo com o estilo de vida. Se houver a presença de algum desses genes e não for de conhecimento dos pais, uma alimentação errada pode levar esse pequeno ou pequena a adoecer ao longo da vida.

    Como introduzir esse estilo de vida no cotidiano das crianças?

    Os principais encarregados por esses hábitos saudáveis sempre serão os pais ou responsáveis. Caso a criança já venha desenvolvendo sinais de obesidade ou de outros probleminhas de percurso, é super interessante procurar um nutricionista para ter o acompanhamento correto.

    Na escola, algumas atitudes e atividades podem ajudar a firmar essa iniciativa. Algumas delas você conhece aqui embaixo:

    1. Aulas de culinária infantil: Parece besteira, mas isso ajuda e muito na educação alimentar. Crianças são por natureza curiosas, e se empolgam/alegram quando concluem por si só tarefas consideradas de “gente grande”. Então ao aprender a cozinhar um prato, é possível despertar neles o prazer em consumir os alimentos saudáveis que eles utilizaram para produzi-los, simplesmente pelo prazer de comer o que eles fizeram com as próprias mãozinhas!
    2. Aulas dedicadas ao plantio de mudas: além de aprenderem sobre educação ambiental, também despertará a curiosidade e a vontade de provar os frutos do que eles plantaram. Independente do que foi, eles com certeza vão querer comer quando souberem que veio daquele “pé de alguma coisa” que eles cultivaram.
    3. Adesão da escola a projetos de cantina saudável: se uma criança se alimenta corretamente em casa, chega na escola e tem acesso fácil a todo tipo de guloseima, há chances de que todo o esforço familiar pelo ralo. Ela provavelmente desejará provar doces e todo tipo de caloria vazia presente. Em locais em que a cantina adere a esses projetos, é possível manter a saúde e nutrição deles sem os expor a situações que despertem essas vontades.
    4. Criança também come com os olhos: um alimento bem preparado e bonito também influencia na preferência da criança. Lanches divertidos e bem montados despertam o interesse dos pequenos, que passam a se alimentar de produtos saudáveis e nutritivos com prazer.

    Qual o papel da família nesse processo?

    Como aquela famosa frase diz: educação vem de berço. Independentemente de estarmos falando sobre modos de tratar uma pessoa ou de educação alimentar, tudo começa em casa, com o exemplo dos pais.

    Comer uma “porcaria” é bom pra caramba, e você sabe bem disso. Mas todo dia, sem controle, passa a ser prejudicial, ainda mais para as crianças que estão em fase de crescimento e precisam de muita energia para dar conta de toda as atividades que desenvolvem cotidianamente.

    Se você teve uma educação alimentar pouco rígida, pense agora: você se sentiria satisfeito em ver seu filho hoje, comendo da mesma forma que você aprendeu quando criança? Regado a refrigerante e salgadinho?

    Bom, esse é o pesadelo de todo pai. Imagine uma nutricionista infantil escutando isso, é quase como tomar um tapa na cara rsrs! Então a dica aqui é:  comece a mudar a partir de você. Crianças veem os adultos como espelho. Reproduzem tudo o que veêm. Isso acontece com palavras ditas, formas de agir, no aprendizado da leitura e obviamente no aprender a comer.

    Outro hábito importante é ter consciência da comida. Muitas crianças desenvolvem obesidade por não prestarem atenção nessa atividade tão importante do dia. Comer em frente a TV por exemplo, pode ser uma das causas, já que ela para de se ater ao ato de saborear a comida para focar toda a atenção ao que passa na telinha. Então parcimônia com isso também, ok?

    Tudo é questão de exemplo e costume!

    Na teoria é super fácil dizer que é só mudar uma atitude aqui e ali e pronto, tá tudo funcionando 100%. Mas na prática a gente sabe que não é bem assim. Exige tempo, negociações, mudança real de hábitos e atitudes, para então começar a colher os frutos.

    E falando em colher frutos, uma dica importante é seguir algumas atitudes indicadas para a escola em casa também, como a de plantar em família alguma erva, verdura ou pequeno legume para colher e pôr à mesa no dia a dia.

    Segue o mesmo pressuposto de que a criança vai ter uma vontade maior de comer aquilo por ter sido ela a plantar, sem contar que também passa a ser uma atividade em família.

    Para os que se sentem despreparados e não tem certeza do que servir para não deixar faltar nenhum nutriente à mesa, é super bacana pedir ajuda a um nutricionista. Esse profissional é preparado para auxiliar em tudo isso, independente de o paciente ser adulto ou criança.

    Se você é um leitor interessado em iniciar o curso de Nutrição, saiba que atuar em escolas pode ser um grande, porém recompensador desafio. Ver aqueles rostinhos super fofos saboreando algo que você ajudou a fazer, força para enfrentar mais um dia e se dedicar ainda mais!

    Agora, se você pretende se dedicar à nutrição infantil, foco, força e fé amigo. Após a faculdade é aconselhável fazer uma pós na área, mas a faculdade que te preparou por todos os longos 4 anos de curso também serão um grande diferencial, então escolha bem direitinho onde pretende se formar, ok?

    Bom, esperamos que esse material tenha ajudado a esclarecer alguma dúvidas e te mostrado que a carreira de nutrição pode ser uma ótima opção para você que ama a saúde mas não abre mão de ter contato com as crianças.

    Se quiser perguntar qualquer coisa, não esqueça de nos chamar no campo de comentários, beleza? Até a próxima!

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