O mercado de trabalho atual apresenta um cenário de constantes mudanças e adaptações, que exigem do profissional e das organizações, superações quanto às novas demandas do mercado flexível e dinâmico. Surge daí, a importância de acompanhar as tendências desse cenário quanto à comportamentos, ferramentas, técnicas e práticas que possam ser implementadas ao ambiente de trabalho.
Além de manter uma equipe motivada e engajada com os objetivos da empresa, o profissional de Recursos Humanos ganhou novas incumbências no mercado atual, que envolvem a gestão da inovação e da criatividade. No entanto, a garantia de uma equipe criativa e inovadora, não é um processo simples ou rápido, começando na contratação de um novo colaborador até o acompanhamento do seu dia a dia na companhia.
Mas afinal de contas, qual é o papel do RH na gestão da inovação e da criatividade dentro de uma empresa?
A criatividade e a inovação buscam explorar novas ideias de forma eficiente, para sustentar a competitividade e a geração de riquezas de uma organização. Uma empresa que pretende se manter à frente da concorrência, precisa desenvolver sistemas inovadores e criativos.
Para serem bem-sucedidas, essas mudanças exigem gerenciamento, finanças, perícia e, acima de tudo, um clima organizacional que estimule o desenvolvimento da criatividade e da inovação no dia a dia dos colaboradores e da empresa, que possibilite criar vantagens para a organização.
Inovação e criatividade não se trata apenas da criação de novas ferramentas ou novas demandas, mas principalmente da forma como os serviços são executados, como a organização, ou o produto comercializado, se posiciona no mercado, como o serviço é vendido, etc. Um ambiente inovador e criativo pode significar o sucesso ou fracasso de uma empresa. As organizações que, hoje, são incapazes de se reinventarem constantemente, têm grandes chances de desaparecer em um futuro próximo.
Em um cenário de concorrências hostis e competitivas, a mudança de atitudes e valores é essencial para a adaptação das empresas à nova economia. É necessário, então, que as organizações ofereçam ou desenvolvam um clima organizacional que seja favorável ao aprendizado, com contatos amigáveis, descontraídos, onde as informações circulam sem restrição, onde as ideias tenham espaço para serem exploradas.
Os conceitos de criatividade e inovação são, hoje, os elementos básicos da cultura organizacional que mais ganharam relevância na Era da Informação, mais precisamente a partir de 1991.
As mudanças passaram a ser rápidas, trazendo um contexto ambiental imprevisível. Nesse cenário surgiu a Gestão de Pessoas como um departamento estratégico, que passou a ver os colaboradores não mais como recursos organizacionais, mas como seres inteligentes e proativos, capazes de desenvolver responsabilidades, iniciativas, criatividade, dotadas de habilidades e de conhecimentos.
Com o estímulo à motivação dos colaboradores, gerando um clima de confiança e otimismo, as organizações se tornam capazes de desenvolver, naturalmente, a criatividade, que irá contribuir para a geração de novas ideias, ocorrendo, por consequência, a inovação, responsável direta pelo surgimento de novos produtos, serviços e tecnologias.
A inovação é o surgimento de ideias criativas e autênticas que resultam na melhor atuação de uma empresa no mercado. É papel dos colaboradores, criar essas ideias. No entanto, é o RH que deve fornecer um ambiente propício à auto realização dos colaboradores.
Outro papel dos Recursos Humanos é permitir que a criação de ideias por parte dos colaboradores, se torne um hábito. Permitir que o colaborador se sinta confortável, e tenha as ferramentas e o ambiente necessário, para expressar suas capacidades, e ser reconhecido por isso, estimulando a execução de ideias novas.
Esse processo tem início na contratação do colaborador que formará a equipe de trabalho. O gestor de RH precisa reconhecer, e desenvolver, profissionais com potencial inovador e criativo, portadores de pensamento crítico e capazes de liderar pequenos grupos.
Uma vez que a inovação não é necessariamente algo novo, como um produto ou um serviço, é ideal que a organização, em busca de criar um ambiente criativo e inovador, desenvolva equipes que consigam discutir ideias de forma produtiva e não restritiva. Dessa forma, as críticas devem surgir no sentido de melhoria e jamais como punição ou menosprezando a relevância de qualquer sugestão. O ambiente precisa inspirar o colaborador.
O RH tem como principal desafio resgatar o valor humano, ressaltando a importância da diversidade para a construção de um ambiente organizacional criativo. Cabe ao setor estar onde as novidades estão, compreender o seu papel inovador, incorporar o sentido das mudanças e partilhar as tendências percebidas pelas equipes.
A adoção de um ambiente inovador e criativo contribui para o surgimento de ideias que acompanhem as tendências da nova economia. Criar, inovar e desenvolver conceitos modernos é uma questão de sobrevivência, atitude básica para aprimorar a gestão e dar energia para a continuidade do negócio.
A Inovação é o resultado da Criatividade empregada na condução e gerenciamento de todos os seus processos. Agindo e trabalhando assim, as empresas acumulam vantagens competitivas, reduzindo as possibilidades de fracassos.
Uma empresa só é verdadeiramente criativa quando sua criatividade se torna a maneira diária de fazer as coisas. A motivação deve ser encarada como um meio de trabalho, um estilo de liderança, uma filosofia para a gestão desempenhada pelo RH, pois o elemento humano é um agente de transformação necessário para a sobrevivência das empresas. São as pessoas que fazem a diferença e saber como gerenciar pessoas é um grande desafio.
Esperamos que o conteúdo do texto de hoje tenha sido relevante, e tenha agregado conhecimento a todos os interessados na criação de um ambiente que promova a inovação e a criatividade organizacional.
Até a próxima!