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Índice da cesta básica de Varginha tem queda de -2,42%

Escrito por Assessoria de Comunicação | 12/05/25 19:00

Após dois meses de alta, o Índice da Cesta Básica de Varginha apresentou queda de -2,42% no início de maio em comparação com abril. As maiores elevações ocorreram com batata, café em pó, banana e óleo de soja. Por outro lado, as quedas mais consideráveis foram do tomate, feijão carioquinha, farinha de trigo e arroz. Comparado com o valor em maio de 2024, a elevação acumulada é de 16,71%.


A pesquisa é realizada de forma conjunta pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas), Departamento de Pesquisa do Unis e GEESUL. A coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos é realizada na primeira semana de cada mês. 

 

No início deste mês de maio, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Varginha era de R$698,42. O valor representa 49,74% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal, precisa dedicar 101 horas e 13 minutos por mês para adquirir essa cesta. Considerando a linha de corte da renda mensal per capita das pessoas pobres, que é de R$218,00, o valor da cesta está 3,20 vezes acima desse nível de renda.


De acordo com o DIEESE, a capital com maior valor da cesta básica é São Paulo (R$909,25) e o menor valor ocorre em Aracaju (R$579,93). Em Belo Horizonte essa mesma cesta custa em média R$752,60.

 

Entre abril e maio, dos 13 produtos pesquisados, seis tiveram alta nos preços médios: Batata (49,33%), Café em pó (7,52%), Banana (6,15%), Óleo de soja (3,57%), Açúcar refinado (2,24%) e Leite integral (2,13%).

 

Nossa previsão realizada no relatório anterior, de que haveria uma queda no índice da cesta básica em Varginha, se confirmou. As intensificações das colheitas e as previsões de aumento da produtividade de alguns produtos contribuíram para melhorar a oferta e determinar um recuo nos preços. No entanto, cabe destacar que o valor da cesta ainda se encontra elevado, estando próximo de metade do salário mínimo líquido e comprometendo o orçamento das famílias.


Para o próximo mês, espera-se uma continuidade na queda do indicador devido à intensificação da safra de inverno dos produtos hortifrutigranjeiros e melhoria na oferta e previsibilidade de produção para alguns itens como o café, arroz e o feijão carioquinha. Por outro lado, produtos como carne bovina, óleo de soja e farinha de trigo poderão apresentar altas que, caso
ocorram, devem comprometer o resultado final do índice.

 

Confira a pesquisa completa clicando aqui.