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Valor da cesta básica tem leve recuo na cidade de Pouso Alegre

No início do mês de maio, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre apresentou uma queda tênue de -0,76% em comparação com abril. Entre os produtos que tiveram alta nos preços, destacamos batata, banana, café em pó e feijão carioquinha. Já, as maiores quedas foram com tomate, arroz e farinha de trigo. Em comparação com maio de 2024, a alta acumulada chega a 11,36%.


A pesquisa é realizada pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) e o Departamento de Pesquisa do Unis em Pouso Alegre com apoio do GEESUL. Na primeira semana do mês são coletados, nos principais supermercados da cidade, os preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos.

 

Na primeira semana de maio, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre era de R$721,60, correspondendo a 51,39% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 104 horas e 35 minutos por mês para adquirir essa cesta. Ao considerar a linha de corte da renda mensal per capita das pessoas pobres, que é de R$218,00, o custo da cesta está 3,31 vezes acima desse nível de renda.


De acordo com o DIEESE, a capital com maior valor da cesta básica no país é São Paulo (R$909,25) e o menor valor ocorre em Aracaju (R$579,93). Em Belo Horizonte essa mesma cesta custa em média R$752,60. Nas demais cidades pesquisadas pela parceira IF Sul de Minas e Grupo Unis, os resultados foram os seguintes: Varginha (R$698,42) e Carmo de Minas (R$717,59).

 

Entre abril e maio, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, oito tiveram alta nos preços médios: Batata (40,85%), Banana (17,74%), Café em pó (6,39%), Feijão carioquinha (4,40%), Leite Integral (1,28%), Carne bovina (0,72%), Manteiga (0,16%) e Óleo de soja (0,14%).

 

O resultado deste mês de maio em Pouso Alegre confirmou em parte as nossas previsões, visto que se esperava uma queda mais forte no índice da cesta básica como ocorrido nas cidades de Varginha e Carmo de Minas onde os recuos foram maiores. A dinâmica da oferta dos produtos alimentícios continua sendo o principal fator explicativo do comportamento dos preços nos locais pesquisados.


Para o próximo mês, nossas previsões apontam para a continuidade na queda do valor da cesta devido à provável intensificação da safra de inverno dos produtos hortifrutigranjeiros e melhoria na oferta e previsibilidade de produção para alguns itens como o café, arroz e o feijão carioquinha. No entanto, estamos apontando também para a possibilidade de alta em produtos como carne bovina, óleo de soja e farinha de trigo que pode limitar o recuo no índice.

 

Confira a pesquisa completa clicando aqui.