Valor da cesta básica tem forte alta em Varginha

Neste início do mês de novembro, o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-Unis) teve forte elevação de 5,34% em comparação com o mesmo período de outubro. Os produtos que tiveram maiores altas foram tomate, batata, óleo de soja, carne bovina e farinha de trigo. Por outro lado, a banana foi o destaque de queda nos preços médios. Considerando o período de doze meses, o valor da cesta básica em Varginha acumula alta de 4,97%.

O ICB-Unis é um indicador calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis-MG e GEESUL através de uma metodologia adaptada do DIEESE. A pesquisa é realizada nos primeiros dias do mês por meio da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade.

Na primeira semana de novembro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha era de R$616,41. Tal valor representa 47,20% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador da cidade de Varginha, que recebe um salário mínimo mensal, precisa dedicar 96 horas e 02 minutos por mês para adquirir essa cesta de bens alimentícios básicos neste valor.

Entre outubro e novembro, dos 13 produtos pesquisados, oito tiveram alta nos preços médios: Tomate (52,85%), Batata (42,11%), Óleo de soja (8,50%), Carne Bovina (5,38%), Farinha de trigo (3,98%), Manteiga (1,48%), Pão francês (1,36%) e Café em pó (0,86%).

Nossa previsão feita no relatório anterior de que haveria uma aceleração no valor da cesta básica em Varginha se confirmou plenamente. A proximidade da entressafra de alguns produtos, fatores climáticos e a demanda externa são os fatores explicativos para o resultado neste início de novembro. Importante destacar que, segundo o DIEESE, todas as 17 capitais onde é realizada essa mesma pesquisa apresentaram alta no indicador.

Para o curto prazo, nossas previsões indicam a possibilidade de que a inflação dos alimentos continue em alta devido ao comportamento das safras, à demanda externa, o câmbio desvalorizado e os fatores climáticos.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.