Valor da cesta básica sobe pelo segundo mês consecutivo em Pouso Alegre

Neste início do mês de dezembro, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) demonstrou elevação de 2,34% em comparação com o mês anterior.

As maiores altas foram com os produtos batata, feijão carioquinha, arroz e óleo de soja. As quedas mais consideráveis ocorreram com leite integral e tomate. No período de um ano, a cesta básica em Pouso Alegre acumula queda de -3,88%. A pesquisa é feita na primeira semana de cada mês através do levantamento de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, tendo como base uma metodologia adaptada do DIEESE.

Nesta primeira semana de dezembro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre é de R$631,07, correspondendo a 51,69% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 105 horas e 11 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre os meses de novembro e dezembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, sete tiveram alta nos preços médios: Batata (26,06%), Feijão carioquinha (17,93%), Arroz (9,32%), Óleo de soja (8,64%), Banana (5,02%), Açúcar refinado (3,23%) e Carne bovina (0,64%). Seis produtos tiveram queda nos seus valores médios: Leite integral (-4,45%), Tomate (-4,26%), Café em pó (-2,82%), Farinha de trigo (-1,51%), Pão francês (-1,30%) e Manteiga (-0,04%).

Neste mês de dezembro os resultados das pesquisas em Pouso Alegre e Varginha foram muito semelhantes, apresentando alta no valor da cesta básica e com os mesmos produtos figurando entre as maiores elevações. Já é uma tendência essa alta nos meses de dezembro devido ao aquecimento da demanda interna e externa e também ao período de entressafra de muitos produtos, agravado neste ano pelo fenômeno climático El Niño.

Essa elevação em dezembro manteve o nível de comprometimento do salário mínimo líquido com a aquisição desta cesta de produtos acima de 50%, o que é muito impactante para as famílias assalariadas. Nos relatórios deste mês estamos prevendo que no curto prazo é possível novas elevações, talvez não em patamares muito elevados, devido à entressafra, o aquecimento da demanda e fatores climáticos.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.