Professores do Grupo Unis publicam artigo sobre discussões de gênero
Os professores da Gestão de Educação e Negócios do Grupo Unis, Terezinha Richartz e José Joel Corsini da Silva Júnior, publicaram juntos um artigo com o título: “Masculinidade Hegemônica e Cultura: relações de uma sociedade e seus reflexos em uma escola do interior de Minas”. O material foi publicado na revista Interletras.
O professor Joel além das aulas na graduação, no Grupo Unis, também leciona para alunos de ensino médio, em um colégio da cidade de Machado. E foi justamente neste ambiente que notou um comportamento polarizado e preconceituoso de alunos, quando as discussões de gênero entram em pauta. Alunos, de classe média e classe média alta, exteriorizavam com frequência opiniões, às vezes de formas sutis, que não colocavam a mulher e homossexuais no mesmo patamar do homem heterossexual na sociedade.
Este comportamento específico é definido pela estudiosa australiana de relações de gênero, Raewyn Connell, como “Masculinidade Hegemônica”; ou seja, um conjunto de práticas sociais que permite que a dominação de homens sobre as mulheres ainda se perdure.
Como as discussões sobre gênero e educação faziam parte de uma disciplina que o professor Joel assistia, como aluno especial, no curso de Mestrado em Educação da Unifal, e também é um tema de pesquisa recorrente da Profa. Terezinha, deu-se início ao artigo.
“Depois de pronto, foi procurada uma revista que estivesse com edital aberto dentro da temática abordada. Também nos preocupamos com a qualificação da revista para pontuar tanto para o Unis quanto para os autores do trabalho”, comentou a Profa. Terezinha.
“O tema apresentado é importante, porque diante de uma sociedade patriarcal que determina espaços de homens e mulheres, é necessário estar atento a todas as demonstrações de machismo. Como educadores precisamos ter tolerância zero, em todos os espaços com a discriminação de gênero. A masculinidade hegemônica aponta para uma cultura em que o homem está no centro, já que quase tudo o que o homem faz é considerado mais importante do que as atividades femininas. Dentro da sala, temos possibilidades de contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária, permitindo de forma mediada o diálogo, a leitura, e a pesquisa sobre a temática”, concluíram os professores.
O artigo completo pode ser acessado clicando aqui.
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