Índice da cesta básica tem queda de -1,76% em Pouso Alegre

O Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) demonstrou queda -1,76% no início de setembro em comparação com o mesmo período de agosto. Esse foi o terceiro mês consecutivo de retração no valor dessa cesta de produtos. As maiores quedas nos preços médios ocorreram com tomate, manteiga, banana e batata. Já os produtos que se destacaram devido às elevações foram café em pó, farinha de trigo, açúcar refinado e óleo de soja. No acumulado de um ano, a cesta básica na cidade teve alta de 0,37%.

A pesquisa é realizada sempre na primeira semana do mês por meio da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, tendo por base uma metodologia adaptada do DIEESE.

Na primeira semana de setembro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre era de R$620,10, correspondendo a 47,48% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 96 horas e 37 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre agosto e setembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, seis tiveram alta nos preços médios: Café em pó (9,44%), Farinha de trigo (6,55%), Açúcar refinado (4,92%), Óleo de soja (3,33%), Carne bovina (2,17%) e Pão francês (1,54%).

O resultado deste mês em Pouso Alegre foi muito semelhante ao de Varginha e também ao das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, nas quais também ocorreram quedas nos valores da cesta básica. Destacamos que no relatório anterior tínhamos previsto uma elevação no índice em Pouso Alegre neste início de setembro, o que não se concretizou. A safra de inverno continua abastecendo muito bem o mercado e culminando com a queda nos preços. Essa nova queda no valor da cesta básica na cidade é importante para um melhor controle no orçamento das famílias, principalmente as de baixa renda.

Para o curto prazo, o comportamento dos preços dos alimentos dependerá de alguns fatores importantes como a continuidade das safras, o clima, a desvalorização cambial e os custos de produção. Nossas previsões apontam para uma reversão do comportamento dos valores médios, determinando uma alta, ainda que em patamar mais leve, no valor da cesta básica na cidade já no próximo mês.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.