O estudo lança luz sobre o papel da diplomacia do conhecimento, uma forma de cooperação internacional baseada em parcerias acadêmicas, produção científica conjunta e redes de inovação, nas relações entre Brasil e China. A pesquisa analisa como esse tipo de colaboração tem evoluído ao longo de meio século de relações diplomáticas (1974–2024) e três décadas de parceria estratégica entre os dois países (1993–2023).
Os resultados mostram que, apesar da crescente projeção global da China e da relevância estratégica da parceria com o Brasil, a diplomacia do conhecimento ainda se encontra em estágio inicial.
As análises também revelam que o engajamento direto entre instituições de ensino superior permanece superficial, sem ações coordenadas ou políticas robustas que estimulem a construção de redes acadêmicas mais sólidas. Isso indica que, embora a relação política e econômica entre Brasil e China tenha se aprofundado ao longo das décadas, o intercâmbio de conhecimento, elemento fundamental para inovação e desenvolvimento tecnológico, ainda não acompanha esse avanço.
O estudo contribui para a compreensão das dinâmicas de cooperação entre os dois países e aponta caminhos para fortalecer iniciativas acadêmicas capazes de impulsionar a diplomacia do conhecimento no cenário internacional.
O Prof. Rodrigo comenta que iniciativas no contexto da diplomacia do conhecimento entre Brasil e China já vêm sendo realizadas, de forma inovadora, no âmbito do Departamento de Pesquisa e do Programa de Mestrado em Gestão e Desenvolvimento do Grupo UNIS. A publicação desse estudo é um exemplo do fortalecimento dessa "diplomacia", uma vez que os coautores do estudo são o Prof. Francisco Leandro (Universidade de Macau, China) e a Profa. Yichao Li (Universidade Normal de Zhejiang, China).
O estudo completo pode ser acessado e lido gratuitamente clicando AQUI.