Aproximadamente 60 pessoas participaram da visita guiada, onde os participantes puderam conhecer muito da história do antigo Hospital Colônia de Barbacena, além de histórias e episódios não relatados nas principais fontes de informação/denúncia sobre o que foi aquela instituição, como o documentário Em Nome da Razão, de Helvécio Raton, e o livro e documentário Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex.
O estudante Flávio Fernandes, do curso de psicologia do Unis São Lourenço ressaltou a importância da experiência: “Guiados de forma primorosa pelo guia Renato, vivenciamos uma experiência profunda e impactante no Museu da Loucura, localizado em Barbacena (MG), onde funcionou o Hospital Colônia, o maior hospital psiquiátrico de Minas Gerais e um dos mais conhecidos pela sua história de violações de direitos humanos. Entre aquelas paredes carregadas de dor e memória, tomamos contato com registros, artefatos e relatos que expõem com crueza os horrores vividos por milhares de pessoas internadas injustamente. Foi uma vivência fundamental e extremamente enriquecedora, que não apenas ampliou minha compreensão sobre a história da saúde mental, mas também me sensibilizou para as desigualdades e para as violências sociais que muitas
Professor Ernani, coordenador do curso de psicologia de Varginha destaca que “a visita ao Museu da Loucura permite compreender que os horrores retratados não são ficção, mas foi uma realidade que contou com a conivência de toda a sociedade da época. Ações, como esta visita, devem fortalecer o olhar atento às diversas práticas utilizadas pela saúde mental, de modo a que não existam retrocessos e que tenham sempre foco na resolutividade e em atendimentos humanizados”.