Imagine a seguinte situação: uma empresa usa determinado software para fazer uma atividade fundamental do seu processo. Pode ser uma ferramenta de automação das atividades, da organização do setor ou diversas outras. Ou seja, é uma ferramenta importantíssima.
No momento da escolha de qual seria a opção a ser usada, um dos analistas ficou encarregado desta missão e estudou bastante sobre as opções e como usá-las. Então, ele detém o conhecimento de como usá-la. Como ele já sabe e é muito bom nisso, ninguém se preocupou muito em aprender ou a documentar como é usada a ferramenta.
Então, o colaborador que era mestre nesse processo vai embora, pois recebe outra proposta de emprego. E aí? Como fica a empresa? Este é um dos principais objetivos da gestão de conhecimento.
Um dos maiores objetivos da gestão de conhecimento é impedir que este tipo de situação aconteça. Ou seja, o objetivo é tirar o conhecimento de uma única pessoa e transformá-lo em conhecimento de toda a empresa. Assim, a situação ilustrada acima jamais se repete.
Mas, este não é o único propósito desta prática. Como a gestão de conhecimento agrega tudo que a empresa “sabe”, ela se transforma em uma biblioteca, permitindo o desenvolvimento pessoal dos colaboradores e também da própria empresa.
Então, se um novo colaborador é contratado, o conhecimento gerado por aqueles que vieram antes dele pode ser passado adiante. Ou seja, ele já começa um pouco na frente, pois não precisa aprender as lições já aprendidas por outros profissionais.
Com isso, existe mais um objetivo, que é a geração de novos conhecimentos. O que já é sabido não precisa ser aprendido de novo, apenas aprimorado, e pode ser combinado com outros conhecimentos para gerar coisas novas para a empresa.
Com isso, todo o conhecimento gerado se transforma em dados, informação que a empresa pode usar para otimizar os processos que ocorrem dentro da mesma. A partir do uso do Big Data, a Inteligência Artificial e de outras tecnologias, disseminar o conhecimento se torna ainda mais importante.
Portanto, o outro grande objetivo da gestão de conhecimento é trazer um diferencial competitivo para as empresas.
Por exemplo, é uma forma de otimizar os bens intangíveis da empresa. Conhecimento é um dos maiores, senão o maior, bem que uma empresa tem a sua disposição. É através dele que a empresa consegue os melhores resultados.
Então, por exemplo, imagine que o vendedor de uma empresa conhece muito bem os seus clientes e sabe o que precisa fazer para gerar uma venda. A gestão de conhecimento significa passar isso adiante, para os outros vendedores, de modo que eles também possam otimizar seus processos de venda.
Com isso, é possível criar a memória organizacional, ou seja, a identificação, registro e mapeamento de todos os conhecimentos e informações que as empresas têm a sua disposição, para que ela não fique restrita a uma pessoa. Ao mesmo tempo, é uma forma de educar os profissionais da empresa.
Então, como vimos neste exemplo e no primeiro, a gestão de conhecimento busca evitar certos problemas para a empresa enquanto traz soluções que permite que a mesma cresça. Ela permite, por exemplo, inovar com a aplicação de conceitos como a Internet das Coisas.
Toda empresa de sucesso usa os recursos que têm a disposição da melhor maneira possível. Seja tempo, dinheiro, pessoal, máquinas. O conhecimento, também é um dos principais recursos que o negócio tem a sua disposição, cultivado ao longo de bastante tempo, trabalho e experiência. Não ter uma gestão de conhecimento é não usar bem este recurso, jogando tudo que foi aprendido fora.
Por isso há a necessidade de uma boa gestão do conhecimento nos contextos empresariais, que pode ser alcançada através da especialização certa em uma instituição de confiança, pronta para preparar o futuro profissional a uma aplicação eficiente da gestão do conhecimento em sua atuação no mercado.