A renovação das estruturas do ensino é fundamental para que os alunos de todos os níveis acompanhem as mudanças na sociedade. As metodologias ativas entram em jogo para dar um novo fôlego ao processo de aprendizado.
Esse modelo pretende formar estudantes mais engajados, com um olhar crítico e não apenas meros espectadores da sua própria formação.
O envolvimento diferencial na aprendizagem traz benefícios que vão muito além de um ritmo mais dinâmico. O universitário entra no mercado de trabalho dotado de competências cada vez mais valorizadas.
Saiba mais agora sobre este método, como ele funciona na prática e como é aplicado no Grupo Unis.
O que são metodologias ativas
Durante séculos, fomos acostumados a um modelo em que a figura máxima da sala de aula era o professor, sendo ele inteiramente responsável sobre a forma do aprendizado.
A metodologia ativa de ensino muda esse paradigma, não para questionar a autoridade do docente, mas para retirar os estudantes da passividade. Aqui, o professor é um facilitador, mas são os alunos que guiam os seus próprios processos.
O objetivo é que sejam muito mais independentes, proativos e capacitados em outras habilidades cognitivas que não seriam tão estimuladas com as metodologias passivas.
Além disso, a carga que normalmente existe na prática de ensino-aprendizagem reduz bastante. As aulas passam a ser mais estimulantes, envolventes e captam a atenção. Os estudantes querem estar presentes por vontade, não por obrigação.
Mas como isso acontece na prática, na sala de aula? O que torna esse modelo tão inovador e atraente?
Basicamente, as metodologias ativas entraram em cena quando o psiquiatra Wiliam Glasser estudou as diferentes formas de aprender e definiu aquelas que são mais eficazes.
A pesquisa revelou que os métodos de discutir, praticar e ensinar contam com 70%, 80% e 95% de eficácia, respectivamente. Na outra ponta, ler, escrever, observar e ver e ouvir ficam com 10%, 20%, 30% e 50%.
As conclusões levaram à construção da Pirâmide de William Glasser, onde as formas de aprendizado que mais funcionam ficam na base e as com menos resultados ficam no topo.
As ações que se mostraram menos eficientes são justamente as mais importantes da metodologia passiva. O que quer dizer que o que está na base passou a ser a linha condutora do método ativo, que evoca uma maior participação dos alunos.
Em épocas de Indústria 4.0, surge ainda a importância de integrar a tecnologia no contexto acadêmico. É por isso que essa ferramenta é um componente importante da metodologia ativa de aprendizagem, possibilitando mais troca, debate e uma verdadeira evolução das salas de aula.
Tipos de metodologias mais utilizados
Para atingir o objetivo de colocar o aluno no centro do seu processo de aprendizado, podem ser utilizadas diferentes estratégias. Confira abaixo algumas das formas mais comuns de promover o método ativo.
Sala de aula invertida: Nesse caso, o aluno estuda a matéria antes e depois é que tem um encontro com o professor para debater e tirar dúvidas sobre o assunto. Pode ser aplicada tanto nas aulas presenciais como no EaD, onde já é regra. Isso permite que seja o estudante a lançar a primeira visão sobre o conteúdo, sem influência prévia.
Aprendizagem baseada em problemas: Com todos os recursos disponíveis e usando até mesmo do conhecimento adquirido em outras áreas do conhecimento, os estudantes tentam encontrar soluções para problemas práticos.
Aprendizagem em pares ou grupos: Como o nome já diz, duplas ou grupos trabalham juntos em torno de um problema ou projeto. O objetivo é promover o aprendizado mútuo e a noção de que o trabalho em equipe é fundamental.
Como funcionam as metodologias ativas do Unis
O Unis leva bastante a sério o compromisso com os seus alunos e com o método de ensino utilizado. Por esse motivo, a decisão de adotar esse modelo não foi feita de uma hora para outra. O investimento foi e continua a ser total.
O Grupo está inteiramente focado em explorar todo o potencial das dinâmicas da metodologia ativa e isso reflete-se desde o estilo das aulas até à forma como as salas estão organizadas.
A aposta em uma estrutura confortável e diferenciada, que inclui mais cor e menos carteiras enfileiradas, faz parte da nossa estratégia de envolvimento. Um ambiente aparentemente despretensioso, convidativo, que não tem qualquer intenção de intimidar, mas sim de propiciar mais conforto aos alunos.
E, como você já deve ter reparado, a tecnologia é a nossa grande aliada na missão de educar com mais protagonismo. O apoio do Google For Education permite que tenhamos uma série de recursos que facilitam a interação e o aprendizado constantes.
O Google Classroom é o ponto-chave das nossas salas de aula invertidas, permitindo que alunos e professores estejam muito mais conectados e próximos. Afinal, a tecnologia só afasta quando não sabemos usá-la.
Por isso, o tempo em sala é apenas uma parte do processo. A motivação do aluno é que vai definir o seu envolvimento através das outras plataformas e, consequentemente, o seu sucesso.
Essa autonomia é testada tanto nos cursos presenciais como na modalidade EaD, onde já existe uma grande flexibilidade. Ou seja, é a iniciativa do estudante que vai definir o seu progresso, pois a estrutura está toda presente para lhe dar suporte em todos os momentos.
Paralelamente a tudo isso, estão os docentes, que propõem aulas baseadas em projetos e casos. Com atividades concretas, os estudantes ficam muito mais concentrados e comprometidos.
O resultado vê-se rapidamente: as turmas do Grupo Unis são questionadoras, têm foco no compromisso e na realização. Os nossos atuais alunos e egressos fazem a diferença e não ficam à espera de soluções.
A próxima geração do mercado de trabalho está neste momento, na sala de aula online mais próxima, debatendo como tornar o mundo melhor. Contamos com você neste movimento!
